terça-feira, 16 de agosto de 2011


VEJAM ESSE VÍDEO SOBRE O CORDEL. MUITO BOM!


ATENÇÃO - COMO FAZER CORDEL

Nesse blog vocês encontrarão informações sobre a literatura de cordel e como fazer cordel. Há também exemplos de versos e estrofes de cordel.
Usem estas informações antes de escrever o texto de vocês.

LITERATURA DE CORDEL

Literatura de cordel

Lúcia Gaspar

Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco

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A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere à literatura de cordel apenas como folheto.
A tradição dessas publicações populares, geralmente em versos, vem da Europa. No século XVIII, já era comum entre os portugueses a expressão literatura de cego, por causa da lei promulgada por Dom João V, em 1789, permitindo à Irmandade dos Homens Cegos de Lisboa negociar com esse tipo de publicação.
Esse tipo de literatura não existe apenas no Brasil, mas, também, na Sicilia (Itália), na Espanha, no México e em Portugal. Na Espanha é chamada de pliego de cordel e pliegos sueltos (folhas soltas). Em todos esses locais há literatura popular em versos.
Segundo Luís da Câmara Cascudo, no livro Vaqueiros e cantadores (Porto Alegre: Globo, 1939. p.16) os folhetos foram introduzidos no Brasil pelo cantador Silvino Pirauá de Lima e depois pela dupla Leandro Gomes de Barros e Francisco das Chagas Batista. No início da publicação da literatura de cordel no País, muitos autores de folhetos eram também cantadores, que improvisavam versos, viajando pelas fazendas, vilarejos e cidades pequenas do sertão. Com a criação de imprensas particulares em casas e barracas de poetas, mudou o sistema de divulgação. O autor do folheto podia ficar num mesmo lugar a maior parte do tempo, porque suas obras eram vendidas por folheteiros ou revendedores empregados por ele.
O poeta popular é o representante do povo, o repórter dos acontecimentos da vida no Nordeste do Brasil. Não há limite na escolha dos temas para a criação de um folheto. Pode narrar os feitos de Lampião, as "prezepadas" de heróis como João Griloou Cancão de Fogo, uma história de amor, acontecimentos importantes de interesse público.
Segundo Ariano Suassuna, um estudioso do assunto, a literatura popular em versos do Nordeste brasileiro pode ser classificada nos seguintes ciclos: o heróico, o maravilhoso, o religioso ou moral, o satírico e o histórico.
Atualmente, a literatura de cordel não tem um bom mercado no Brasil, como acontecia na década de 50, quando foram impressos e vendidos dois milhões de folhetos sobre a morte de Getúlio Vargas, num total de 60 títulos.
Hoje, os folhetos podem ser encontrados em alguns mercados públicos, como o Mercado de São José, no Recife, em feiras, como a de Caruaru, e em sebos (venda de livros usados). Há uma coleção de folhetos de cordel disponível para consulta, no acervo da Biblioteca Central Blanche Knopf da Fundação Joaquim Nabuco.

Recife, 18 de julho de 2003.
(Atualizado em 28 de novembro de 2009).
Ilustrações de Rosinha.

FONTES CONSULTADAS:

CURRAN, Mark J. A página editorial do poeta popular. Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, a. 12, n.32, p.5-16, jan./abr. 1972.
VILA NOVA, Sebastião. Literatura de cordel. Recife: IJNPS. Instituto de Pesquisas Sociais, 1976. (Folclore 19).


 

SARAU - CORDELANDO


Cultura popular: gotas de alegria e êxtase.

A tarefa agora é cordelar.
Cada grupo deverá compor um poema em forma de cordel sobre a cultura popular. Se vocês quiserem podem falar sobre uma festa popular de Ubaitaba. Só vale em ritmo de Cordel. Aqui vocês encontrarão informações sobre o Cordel e como fazê-lo.
Caneta e papel na mão. É hora de CORDELAR!

TERCEIRA TAREFA


ALGUNS GRUPOS NÃO ENVIARAM O POEMA SOBRE O DIA DO ESTUDANTE. INFELIZMENTE ESSA ATIVIDADE NÃO SERÁ PONTUADA PARA ESTES ALUNOS.
FIQUEM ATENTOS AO PRAZO DE ENVIO DOS TEXTOS PRODUZIDOS.
HÉVILA